Professores da rede estadual farão protestos na quinta-feira


De acordo com o sindicato, as manifestações contarão com representantes de todo Paraná e as principais reivindicações são reajuste salarial de 25,97% e melhorias no atendimento de saúde dos professores

Educadores das escolas estaduais farão protestos no Dia dos Professores (quinta-feira, 15) em Curitiba. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP), as manifestações contarão com representantes de todo Paraná e as principais reivindicações são reajuste salarial de 25,97% e melhorias no atendimento de saúde dos professores.

No entanto, não haverá suspensão das aulas nas escolas que haviam programado atividades na quinta-feira (15). Isso porque cada escola deverá ser representada por um ou dois professores. “Aproveitaremos nosso dia para mobilizar a classe e para lutar por nossas reivindicações. No entanto, não haverá paralisação. Será um dia letivo normal por causa das reposições da gripe A”, explicou a presidente do APP, Marlei Fernandes de Carvalho.

No período da manhã, às 9 horas, haverá um protesto em frente ao Palácio das Araucárias, onde haverá uma reunião entre representantes do sindicato e do governo estadual. Os professores pedem que os seus salários sejam equiparados com dos demais servidores públicos que possuem nível superior. Dessa forma, o reajuste salarial seria de 25,97%.

Outra reivindicação diz respeito ao pagamento de promoções aos professores que alcançaram outra titulação (pós-graduação, por exemplo). De acordo com o secretário de imprensa da APP, Luiz Carlos Paixão da Rocha, o balanço do números de professores que não receberam as promoções estava sendo feito e será apresentado na quinta-feira (15).

Além disso, a partir das 14 horas haverá uma audiência pública na Assembleia Legislativa em que será discutida a questão do atendimento de saúde dos professores - Sistema de Assistência à Saúde (SAS). Segundo Marlei, os professores pedem que haja descentralização dos hospitais que atendem os educadores e que haja diminuição do tempo de espera por uma consulta com um especialista, o que demoraria em média três meses. “Todos os professores de Curitiba são atendidos no Hospital São Vicente e isso é insuficiente”, afirmou a presidente da APP.

Em nota, a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap) informou que no dia 22 de setembro houve uma reunião no Hospital no São Vicente com representantes da instituição e dos professores, para tratar dos problemas na qual a direção hospital havia se comprometido a ampliar o atendimento, principalmente na especialidade de oftalmologia, que seria a que teria o maior número de reclamações. A Seap afirmou ainda que fiscaliza a implantações das melhorias e cobrará as soluções dos problemas.

Fonte: Jornal de Londrina