UGT promove plenária nacional em Brasília


A União Geral dos Trabalhadores (UGT) promoverá na próxima quarta-feira, dia 10, a oitava edição da Reunião Plenária da Executiva Nacional. O encontro contará com a presença das principais lideranças da UGT em todo país, e será realizado no Hotel Nacional em Brasília. Além das questões internas, os dirigentes ugetistas também terão suas atenções voltadas para a 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, marcada em conjunto com as demais centrais, para a quarta-feira , dia 11, também em Brasília.

6ª Marcha

A principal bandeira desta Marcha é a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas sem redução de salário. Além da melhora na qualidade de vida da classe trabalhadora, a geração de empregos é um dos principais argumentos em favor da aprovação da medida. A estimativa, segundo cálculos do Dieese, é que de imediato com a adoção da redução, sejam criados mais de dois milhões de novos empregos.

Segundo cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em 2005, o Brasil tinha 22.526.000 pessoas com contrato de 44 horas de trabalho. Com a redução da jornada de 4 horas de cada uma dessas pessoas, abre-se a possibilidade de gerar 2.252.600 novos empregos. Com relação aos custos, apresentados pelos patrões, como fator impeditivo da redução da jornada,  estudos do Dieese apontam que com redução os custos terão um aumento de apenas 1,99%.

“As 40 horas semanais significarão muito para o Brasil, com reflexos diretos na recomposição da família, ao permitir um contato mais prolongado dos pais com seus filhos, ampliando também as possibilidades dos jovens de ingressarem no mercado de trabalho. Por isso, estamos reivindicando a redução da jornada já”, finalizou o presidente da UGT, Ricardo Patah.

Outras reivindicações:

·          Valorização do Salário Mínimo (Aprovação do Projeto de Lei 01/07);

·          Ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho)que tratam da Negociação no serviço público e contra a demissão imotivada);

·          Não a precarização (com retirada dos PLÂ’s 4302/98 e 4330/04);

·          aprovação da PEC 438/01 contra o trabalho escravo. 

Fonte: UGT