A paralisação, que envolve servidores de 13 estados, é por tempo indeterminado e conta com a adesão de 700 dos cerca de mil funcionários do ministério em São Paulo, segundo informou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado de São Paulo (Sindsef-SP), Carlos Daniel Gomes Toni.
De acordo com Toni, a greve foi decidida depois que foram suspensas as negociações da pauta de reivindicações dos trabalhadores, que vinham ocorrendo desde fevereiro. Os servidores pedem a implantação imediata do Plano de Carreira EspecÃfico dos Servidores; a regulamentação da jornada de 30 horas semanais, com dois turnos de seis horas e diárias para que possam melhorar o atendimento à população. Eles querem ainda melhores condições de trabalho, paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas e aumento do número de vagas para contratação dos remanescentes do último concurso.
Entre as queixas, Carlos Daniel destacou o valor do vale-refeição, de R$ 6,54 por dia, considerado insuficiente para cobrir as despesas com a alimentação. Além disso, afirmou que os funcionários em cargos de comissão são mais valorizados no emprego público, tendo obtido reajuste salarial de 160%. “O governo ampliou a contratação dos cargos comissionados em 4 mil, passando a contar com 14 mil”, informou ele.
Os servidores farão assembleia na próxima segunda-feira (16), às 13h, para decidir os rumos do movimento.
Fonte: Agência Brasil