Onze dos 21 sindicatos do país aceitaram a proposta da Dataprev


Entidade representativa dos trabalhadores do Paraná não votou pela referida proposta, pois queria dar continuidade às negociações. Porém, os servidores tiveram que aceitar a escolha da maioria dos sindicatos

Onze dos 21 sindicatos que representam os servidores da Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social) aceitaram a proposta feita pela empresa e fecharam acordo coletivo para dois anos, segundo informou o Sindicato dos Trabalhadores em Informática e Tecnologia da Informação do Paraná (Sindipd-PR) nesta terça-feira (24).

A entidade representativa dos trabalhadores do Paraná não votou pela referida proposta, pois queria dar continuidade às negociações. Porém, os servidores tiveram que aceitar a escolha da maioria dos sindicatos.

A greve dos trabalhadores da Dataprev foi suspensa em 27 de outubro, após a empresa entrar com ação de dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Desde então, os servidores voltaram às atividades e continuaram a negociar com a empresa.

No caso do acordo fechado para dois anos, a Dataprev ofereceu reajuste salarial de 5,53% e abono salarial de R$ 1.500. Entretanto, os sindicatos poderiam optar por um acordo salarial de um ano, mas nesse caso não haveria pagamento do abono.

Em resumo, os resultados das assembleias estaduais foram que 11 sindicatos aceitaram a proposta, quatro sindicatos queriam entrar com ação de dissídio coletivo no TST, três deliberaram que a greve deveria ser retomada e outros três ainda não tinham realizado a votação. “A maioria votou pela proposta para dois anos. Fomos voto vencido e teremos que acatar”, disse Daniel Ferreira Martins, diretor do Sindipd-PR.

As últimas assembleias devem ser feitas na tarde desta terça-feira e o resultado deverá ser homologado na quarta-feira (25). Depois disso, a Fenadados informará oficialmente à Dataprev que a proposta foi aceita.

Dias parados

Com a aceitação da proposta, a última questão que ainda terá que ser negociada diz respeito aos dias parados. Os trabalhadores irão pedir que as horas paradas sejam repostas ou que os descontos dos dias parados sejam debitados em 12 vezes nos salários. Caso não haja acordo nesse quesito, haverá audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho no dia 14 de dezembro.

Fonte: Jornal de Londrina