Servidores públicos ambientais fazem manifestação e prometem greve para março


Servidores públicos do ministério do Meio Ambiente e demais instituições ligadas ao órgão, protestaram hoje (27) a favor da reestruturação de carreira da categoria, que está desde 2004 sem reajustes. Concentrados em frente ao ministério do Meio Ambiente, os servidores caminharam até o anexo do ministério do Planejamento com faixa, cornetas e apitos exigindo uma posição dos ministérios para sobre a situação da categoria.

A mobilização ocorre em todo o país e faz parte do calendário de protestos que deve desencadear uma greve geral, a partir do dia 3 de março, caso não haja negociação.

A reestruturação prevê, além do reajuste salarial, a criação da gratificações para funcionários descolados para atuar na fiscalização de áreas de risco ou de difícil acesso.

De acordo com o servidor e diretor de comunicação e imprensa do Sindicato do Servidores Públicos Federais do DF (Sindsep), Egas Ramirez, a reestruturação da carreira pode combater a evasão de servidores do órgão.“A partir da reestruturação da carreira pretendemos conter o esvaziamento da categoria, gerar melhores condições de trabalho e defender o meio ambiente da melhor maneira.”

No dia 2 de fevereiro está marcada uma reunião entre representantes sindicais do meio ambiente e do Ministério do Planejamento que poderá definir os rumos do calendário das manifestações.

O presidente da Associação Nacional dos Servidores do Ibama (Asibama) informa que o grupo está aberto à proposta, pois a categoria necessita de equiparação salarial baseada no piso de servidores que desenvolvem atividades semelhantes.

Os trabalhadores ambientais não têm o reconhecimento devido. Lutamos durante os cinco anos para que a classe tenha melhorias. A reunião do próximo dia 2 de fevereiro pode definir nosso calendário de manifestações,” conclui.

A próxima paralisação dos servidores está marcada para o dia 22 de fevereiro com duração de 72 horas. Representantes da categoria de outros estados estarão reunidos em Brasília e, no encontro, decidem sobre o indicativo de greve para o início de março.

Fonte: Agência Brasil