Ministério Público pode entrar com ação civil pública contra a prefeitura de Londrina


O promotor de defesa da Saúde Pública, Paulo Tavares, aguarda uma solução para os problemas da saúde na cidade

O Ministério Público (MP) pode entrar com uma ação civil pública contra a prefeitura de Londrina caso não seja encontrada uma solução para a demora no atendimento no Pronto Atendimento Municipal (PAM) e Pronto Atendimento Infantil (PAI).

O promotor de defesa da Saúde Pública, Paulo Tavares, informou que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão sendo monitoradas e cobrou a contratação de mais profissionais. Segundo Tavares, existe um acompanhamento das UBS por agentes sociais do MP. "Houve um aumento no número de médicos no PAM devido a esse nosso procedimento, mas não resolve se aumentar o número de profissionais médicos apenas no PAI e no PAM. A população está procurando hoje diretamente o PAI e o PAM por conta da falta de médicos na rede básica, nas UBS dos bairros" explicou o promotor em entrevista à rádio CBN Londrina.

De acordo com Tavares foi enviado um último ofício para a prefeitura na semana passada. Ele espera uma resposta ainda essa semana do no novo secretário de Saúde, Edson de Souza. "O que nós ouvimos falar dos profissionais em reuniões, encontros, etc, é que há um descontentamento com o salário. Em municípios vizinhos a solução encontrada foi salários melhores. O município deve encontrar estratégias que possam atrair o interesses dos profissionais, uma delas é o aumento de salário." informou Tavares.

Tavares informou que também foi enviado um ofício para 17ª Regional de Saúde solicitando atendimento mais rápido nos Hospitais da Zona Norte e Zona Sul. "Na semana passada nós já oficiamos ao diretor da 17ª Regional de Saúde, solicitando providências, no sentido que o atendimento nesses hospitais seja mais rápido e solicitando mais profissionais médicos, já que recebemos denúncias da falta desses profissionais nesses hospitais".

Fonte: ehParaná