Governo e servidores discutem salários e despesas com pessoal


Os líderes de 14 sindicatos que formam o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais foram recebidos nesta terça-feira (27), no Palácio das Araucárias, em Curitiba, com representantes do Governo do Paraná para discutir questões salariais da categoria e as despesas com pessoal do Poder Executivo. No encontro, a secretária da Administração e da Previdência, Maria Marta Lunardon, reiterou que a equipe econômica do Estado trabalha para implantar o quanto antes o reajuste geral de 5%, já fixado em lei sancionada pelo então governador Roberto Requião no final do mês passado.

A secretária lembrou que, neste mês, começam a ser implantadas as novas composições de remuneração dos quadros da Polícia Militar e da Polícia Civil. Também previstas em leis sancionadas por Requião no final do mês passado, as reformulações incorporam gratificações ao vencimento base das duas categorias. Essa incorporação aumenta a base de cálculo para vantagens individuais, como adicionais por tempo de serviço, e tornam mais planificada e racional a remuneração.

“Em reunião com o governador Orlando Pessuti, ele nos deu a orientação de que cumpriremos todos os compromissos assumidos. As reestruturações dos policiais militares e dos civis e o reajuste geral são prioridades. Faremos todos os esforços para que o reajuste geral seja implantado o quanto antes”, declarou Maria Marta Lunardon. No momento, explicou a secretária, não é possível fixar data para a implantação. Uma nova reunião entre representantes do governo e do fórum foi marcada para o dia 20 de maio.

DESPESAS - No encontro desta terça, os líderes sindicais receberam um relatório com dados e informações sobre as despesas com pessoal do Poder Executivo. Conforme apontou a diretora-geral da Secretaria da Administração, Regina Gubert, a estimativa da folha de pagamento para todo o ano de 2010, sem a implantação de nenhum reajuste ou reestruturação, era de R$ 8,7 bilhões. Com as implantações assumidas (incluindo promoções e progressões) e o ingresso de novos servidores (contratações por concurso principalmente para a saúde) essa folha subiria para R$ 9,5 bilhões/ano.

Além da secretária Maria Marta, da diretora-geral Regina Gubert e dos líderes dos sindicatos dos servidores, participaram da reunião o economista Cid Cordeiro, coordenador do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Paraná (CUT-PR), Roni Barbosa.

Fonte: Agência Estadual de Notícias