Servidores do MTE fazem vigília para "lembrar" governo federal da greve


Ato será realizado em frente à sede da Superintendência Regional do Trabalho, no Centro da capital, de quarta-feira (28) para quinta-feira (29)

Servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de Curitiba que estão em greve farão uma vigília em frente à sede da Superintendência Regional do Trabalho, no Centro da capital, de quarta-feira (28) para quinta-feira (29). A manifestação pretende chamar atenção para a paralisação, que já dura 22 dias.

A manifestação ocorre nesta quarta-feira porque haverá uma reunião em Brasília entre representantes do Ministério do Planejamento e do Comando de Greve, a partir das 19 horas.

De acordo com Gilberto Félix, membro do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social do Estado do Paraná (Sindprevs), cerca de 40 servidores em greve de Curitiba e de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, devem participar da vigília. “Queremos lembrar o governo federal de nosso movimento e mostrar a mobilização dos servidores”, disse Félix.

A organização do movimento começará a montar as barracas com lonas a partir das 18 horas desta quarta-feira. Além disso, quando escurecer, os manifestantes irão acender algumas velas. Greve

A greve dos servidores do MTE começou no dia 6 de abril. Segundo o Sindprevs, 30% dos trabalhadores de Curitiba estão em greve - o que corresponde a 24 colaboradores do órgão. Sendo assim, 70% dos servidores estão trabalhando normalmente (56 colaboradores).

Felix reconheceu que a greve prejudica o atendimento à população, mas argumentou que isso não vem ocorrendo só por causa da paralisação. “Se 70% dos servidores continuaram com as atividades normalmente, bastaria fazer um remanejamento para que não houvesse prejuízos à população”, afirmou.

Reivindicações

Uma das principais reivindicações da categoria é a criação de um plano de carreira específico para os servidores do MTE, para que haja equiparação salarial com os trabalhadores do INSS.

Os servidores também querem melhorias nas condições de trabalho e jornada de trabalho de 12 horas, em dois turnos de seis horas.

Fonte: Jornal de Londrina