O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Distrito Federal, Roberto Policarpo, disse que o estado de greve da categoria continuará até a próxima assembleia, caso não haja acordo. Em encontro hoje (12), em Brasília, representantes das associações de juízes de todo o país resolveram continuar com o ato que reivindica a reforma da Previdência.

Dentre as exigências, os servidores pedem elevação do piso das aposentadorias dos juízes e explicações de como serão calculados os reajustes dos salários dos servidores ativos e aposentados.

Na próxima quarta-feira (19), os servidores do Judiciário pretendem fazer um ato em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), que considera a greve inconstitucional. Na terça-feira (25), haverá outra assembleia, em que serão discutidas as propostas. Caso não haja acordo, será anunciada greve geral.

Na manhã de hoje, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandoski, concordou com as reivindicações dos servidores do Judiciário, mas, segundo ele, o TSE não permitirá que uma possível greve prejudique o andamento do processo eleitoral.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernado, também se pronunciou dizendo que não há previsão orçamentária para atender as reivindicações da classe.

Fonte: Agência Brasil