Novo método avalia o ensino brasileiro


O sindicato dos professores de Pernambuco rotulou a prática de patrulhamento e repressão

O déficit na educação brasileira está sendo investigado por meio de um rigoroso método científico, que já vem sendo aplicado em países de melhor ensino. Com cronômetros em mãos, especialistas treinados pelo Banco Mundial estão observando e registrando como o tempo de aula está sendo gasto no país.

Ao todo, esses profissionais já passaram por 400 escolas públicas de Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro. Em Minas, descobriu-se que a indisciplina e a desatenção dos estudantes desperdiça o equivalente a 56 dias de aula em um ano letivo.

Boa práticas, bons exemplos

Além de revelar os problemas do ensino, esse tipo de avaliação também ajuda a lançar luz sobre as boas práticas na sala de aula, que devem servir de exemplo para os professores. O método vem sendo adotado há algum tempo pelos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nos EUA, os especialistas chegam até mesmo a filmar as aulas e a submeter o material aos professores, apresentando-lhes suas falhas e insucessos.

No Brasil, alguns professores se posicionaram contra a presença dos especialistas nas salas de aula. O sindicato de Pernambuco rotulou a prática de “patrulhamento” e “repressão”.

Fonte: Opinião e Notícia