Professores realizam protesto no Calçadão de Londrina


Com manifestação “Dia de luta e luta pela educação” profissionais pedem mais qualidade nas condições de trabalho e equiparação salarial de 25,97%

Aproximadamente 100 professores da rede estadual de Londrina participam do protesto “Dia de luto e luta pela educação”, na manhã desta segunda-feira (30). Os profissionais estão concentrados no Calçadão, onde distribuem panfletos e realizam discursos para mostrar para a população a pauta de reivindicações da categoria. A manifestação ocorre há mais de 20 anos e marca a posição dos professores em relação a política educacional do governo.

Segundo o Núcleo Regional de Educação, não há um levantamento de quantas escolas estão com as aulas suspensas nesta segunda. No entanto, o órgão informou que as escolas estão abertas e o dia deverá ser reposto. De acordo com o Sindicato dos Professores de Londrina (APP/Sindicato), todas as escolas amanheceram sem aulas.

No Colégio Vicente Rijo, maior unidade estadual da cidade, nenhum dos 1460 alunos teve aulas no período da manhã, uma vez que todos os professores aderiram à paralisação. No Instituto de Educação Estadual de Londrina (IEEL) as atividades também foram suspensas no período da manhã. Na instituição, aproximadamente 900 alunos não participaram de atividades escolares.

No Colégio Hugo Simas, a direção informou que os estudos estão suspensos em todos os períodos. Cerca de 1.800 alunos não terão atividades e terão que repor o dia parado.

Reivindicações

Os professores pedem o pagamento de progressões e promoções, nomeação e chamamento de profissionais aprovados em concursos, melhorias nas condições de trabalho e um sistema de assistência médica mais eficiente.

Os professores querem também equiparação salarial de 25,97%. De acordo com ele, esta é uma reivindicação antiga e que nunca foi atendida pelo governo. “A questão vem sendo discutida há anos, mas não chegou ao índice que queremos. Nossa intenção é que o salário inicial do professor seja o mesmo de outras categorias com as mesmas exigências”, explicou o presidente do Sindicato, Antônio Marcos Rodrigues Gonçalves.