Quinta-feira, 7 é Dia Mundial do Trabalho Decente


A UGT (União Geral dos Trabalhadores) e as demais centrais sindicais promovem nesta quinta-feira (7) a 3ª Jornada Mundial pelo Trabalho Decente. O evento tem a chancela da CSI (Central Sindical Internacional e a concentração dos manifestantes será a partir das 10h em frente ao Teatro Municipal, zona central de São Paulo. A seguir as lideranças sindicais sairão em passeata pela rua Barão de Itapetininga até a Av. Ipiranga, subindo até a Av. São Luís e voltando a se concentrar, desta feita na rua Martins Fontes, onde será entregue ao superintendente da DRT (Delegacia Regional do Trabalho), um documento contendo uma “radiografia” da situação no momento e as propostas, sob a ótica das centrais sindicais, para solucionar os problemas.

 

No documento, as centrais sindicais afirmam que “a política de valorização do salário mínimo e o fortalecimento do papel do Estado têm sido essenciais para o país superar a crise e combater as desigualdades, e precisam ser aprofundadas para efetivar a justiça social”.  O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah disse que o objetivo de conquistar no Brasil a realização do trabalho decente, que é um trabalho produtivo e adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, sem quaisquer forma de discriminação e capaz de garantir uma vida digna a todas as pessoas que vivem de seu trabalho, conforme apregoa a OIT (Organização

Internacional do Trabalho).

 

O documento elaborado no último dia 20 de setembro durante reunião conjunta dos dirigentes das seis centrais sindicais, ressalta ainda que “Agora, é hora de ampliar direitos, reduzir a jornada de trabalho sem a redução de salários, combater a precarização e o trabalho infantil, garantir igualdades de oportunidades e serviços públicos de qualidade”. Fazem parte dessa luta além da UGT e CSI, a CUT (Central

Única dos Trabalhadores), Força Sindical, CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil ) e NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores).

 

Arlindo Ribeiro da redação da UGT