As escadarias do Teatro Municipal serviu de palco para a manifestação dos trabalhadores em defesa do trabalho decente. O ato aconteceu na manhã desta quinta-feira (7) e reuniu lideranças sindicais da UGT (União Geral dos Trabalhadores) e das outras quatro centrais  CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical,  CGTB (Central Geral dos

Trabalhadores do Brasil ) e NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e apoio da CSI  (Central Sindical Internacional).

A concentração ocorreu por volta das 10h em frente ao Teatro Municipal. De lá as lideranças sindicais e aproximadamente 200 trabalhadores e trabalhadores saíram em caminhada pela rua Barão de Itapetininga, entrando na Av. Ipiranga e subindo até Av. São Luís até atingir a Rua Martins Fontes onde, no número 109 está a sede da Delegacia Regional do Trabalho.

Diversos dirigentes das centrais sindicais fizeram uso da palavra defendendo o trabalho decente e para tal reivindicam a redução da jornada de trabalho e melhores condições de trabalho. Denunciaram a desigualdade de salários, onde  empresas pagam menos para a trabalhadora mulher que faz praticamente o mesmo que o homem.

O ponto alto da manifestação foi a entrega de um documento ao superintendente regional do Trabalho exigindo políticas de valorização do salário mínimo e o fortalecimento do papel do Estado para combater as desigualdades. O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah definiu trabalho decente como “trabalho produtivo e adequadamente remunerado”, e que deva ser exercito em condições de liberdade, equidade e segurança, sem nenhum tipo de discriminação e que seja capaz de garantir uma vida digna a todas as pessoas que vivem de seu trabalho.

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 Arlindo Ribeiro, da redação da UGT