Caminhadas podem ajudar a preservar o cérebro na velhice


Foram estudados 299 voluntĂĄrios nos EUA que entraram na pesquisa sem sofrer de demĂȘncia

Caminhar pelo menos dez quilĂŽmetros pode ser uma das coisas que as pessoas podem fazer para impedir que seus cĂ©rebros encolham e combater a demĂȘncia, disseram pesquisadores nos Estados Unidos.

Um estudo de cerca de 300 pessoas em Pittsburgh, que registraram seus hĂĄbitos de caminhada, mostrou que os que andavam pelo menos dez quilĂŽmetros tinham um encolhimento cerebral ligado Ă  idade menor que o de pessoas que andavam menos.

"O cĂ©rebro encolhe na fase mais avançada da idade adulta, o que pode causar problemas de memĂłria. Nossos resultados encorajam a realização de testes para verificar se exercĂ­cio fĂ­sico em pessoas mais velhas sĂŁo uma abordagem promissora contra demĂȘncia e Alzheimer", disse Kirk Erickson, da Universidade de Pittsburgh. O trabalho aparece na revista Neurology.

A equipe de Erickson fez o estudo para ver se pessoas que andam muito poderiam combater melhor as doenças da idade.

Foram estudados 299 voluntĂĄrios que entraram na pesquisa sem sofrer de demĂȘncia, e que registraram suas caminhadas.

Nove anos depois, cientistas fizeram varreduras do cĂ©rebro para medir o volume do ĂłrgĂŁo. Depois de outros quatro anos, foram feitos testes para ver se algum participante sofria de limitaçÔes cognitivas ou demĂȘncia.

Descobriu-se que as pessoas que caminhavam em torno de dez quilĂŽmetros por semana tinham metade do risco de sofrer de problemas de memĂłria que os demais.

Fonte: Reuters