Em assembleia nesta manhã, trabalhadores do Samu, PSF, Endemias e PoliclÃnica decidiram paralisar os serviços até que o depósito dos salários seja efetivado
Funcionários do do Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap) se reuniram em assembleia, na manhã desta sexta-feira (12), em frente à Concha Acústica, região central de Londrina, e optaram pela paralisação dos serviços até que a Prefeitura realize o depósito dos salários.
O Ciap, entidade suspeita de desviar recursos públicos, é o responsável pela contratação dos profissionais que atuam no Samu, ni Programa Saúde da FamÃlia, no programa de combate a endemias e também na PoliclÃnica de Londrina.
Na tarde de quinta-feira, o subprocurador do MunicÃpio, Demtétrius Coelho, disse que recebeu um ofÃcio com a autorização do interventor do Ciap para que a Prefeitura realizasse os pagamentos diretamente nas contas dos trabalhadores.
A operacionalização dos pagamentos seria feita nesta sexta. Mas Coelho não quis estipular um prazo para a efetivação de todos os depósitos, já que são cerca de 1,1 mil contas diferentes.
Segundo a delegada regional do Sindicato dos Agentes de Saúde (Sindacs) do Paraná, Márcia Kitano, os funcionários realizam uma passeata até a sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para mobilizar os funcionários, que também já estão paralisados. “Todos estão irredutÃveis”, afirmou.
O presidente interino do SinSaúde, Wellington Xavier de Castro, disse que do Samu, os cerca de 300 trabalhadores, munidos de apitos e faixas em sinal de protetesto, vão até o prédio da Prefeitura de Londrina. O objetivo é pressionar o MunicÃpio a agilizar os pagamentos.
Segundo Castro, todos os programas - Programa Saúde da FamÃlia (PSF), PoliclÃnica, Endemias - ficarão totalmente paralisados até o depósito dos salários. A exceção é o Samu, que vai funcionar com 30% do efetivo.
Fonte: Jornal de Londrina