Serviço transparente


Institutos que substituem Ciap asseguram “transparência total” aos vereadores

Apenas 8 vereadores – dos 19 que estavam no Plenário ontem – mostraram-se interessados em questionar diretores dos institutos Gálatas e Atlântico, que assumiram a execução dos serviços públicos de saúde essenciais do Município, em substituição ao Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap).

Só os vereadores Lenir de Assis (PT), Joel Garcia (PDT), Sandra Graça (PP), Marcelo Belinati (PP) e Tito Valle (PMDB) fizeram perguntas. Os institutos assumiram a gestão de quase mil profissionais no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), Programa Saúde da Família (PSF), Sistema de Internação Domiciliar (SID) e gerências da Policlínica da zona oeste e do programa DTS/Aids municipal. Somados os contratos – emergenciais sem licitação - os institutos receberão R$ 2,1 milhões pelos seis meses de serviços.

Os representantes das instituições garantiram que a gestão das áreas de saúde contratadas será “totalmente transparente”. O Ciap é alvo de um rumoroso processo judicial por suspeita de desvio de recursos que pode passar de R$ 300 milhões. Ao JL, Márcia Bounassar, gerente de projetos do Instituto Atlântico, afirmou que a entidade “trabalha para reconstruir a credibilidade do sistema”. Em três dias de serviço, o Atlântico disse ter restabelecido a frota de seis ambulâncias do Samu – paradas rotineiramente por defeitos e falta de manutenção.

Licitação
“Após o prazo de seis meses dos contratos estaremos com um edital de licitação pronto para escolher novas executoras desses serviços”, afirma Agajan Der Bedrossian, secretário de Saúde. O secretário afirmou que a Prefeitura espera avançar na municipalização – a exemplo do que já ocorreu com os agentes de combate a dengue. “O próximo passo é municipalizar os agentes comunitários de saúde (ACS)”.

Fonte: Jornal de Londrina