Marcio Almeida assume vaga na Câmara


Professor aposentado da UEL, o médico Márcio Almeida, assumiu nesta quinta-feira (17) uma vaga na Câmara de Vereadores de Londrina com o desafio de apresentar propostas e projetos para melhorar a saúde. O termo de posse foi assinado na abertura da sessão ordinária, presenciada por vários professores do Centro de Ciências da Saúde (CCS), pela reitora, Nádina Aparecida Moreno, além de lideranças locais.

O novo vereador apresentou um pacote de cinco projetos de lei, que pretendem otimizar recursos e imprimir maior resolutividade à saúde municipal, marcada por uma epidemia de dengue e seguidas reclamações de filas nas unidades básicas.

Primeiro suplente de vereador pelo PSDB, o professor aposentado da UEL assumiu a vaga deixada pelo ex-vereador Paulo Arildo, que renunciou ao mandato para ocupar a diretoria regional da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar).

O pacote da saúde foi entregue nesta quinta ao líder do prefeito, vereador Roberto Fú. A expectativa de Márcio Almeida é que a Câmara aprove todos os cinco projetos por unanimidade. O pacote propõe a criação de uma Lei Orgânica da Saúde, institui a Fundação Maternidade Municipal e a Fundação da Saúde da Família.

Um quarto projeto prevê a criação de um Programa de Qualificação do Serviço da Saúde. Por último Márcio Almeida defende a criação do Projeto de Qualificação das Organizações Sociais, que proporcionará condições para Entidades do Terceiro Setor estabelecerem Parcerias Público Privadas (PPPs) com o poder público, visando reforçar a gestão do setor da saúde.

“Trata-se de um contrato de gestão, com o diferencial que o município não abre mão de seu papel gestor”, definiu o novo vereador, referindo-se à necessidade do município cobrar e fiscalizar a qualidade dos serviços. Outra proposta defendida pelo médico é o aproveitamento de professores e estudantes de cursos da área da saúde de todas as Universidades no atendimento à população.

Ele explicou que esta experiência foi feita em Londrina, utilizando recursos humanos do CCS da UEL nas Unidades Básicas e policlínicas. “Nossa intenção é que isto seja difundido”, afirmou o médico. Ele ressaltou, no entanto, que a atuação dos acadêmicos, com a devida coordenação dos professores não substitui o trabalho dos profissionais.

Fonte: Agência UEL