Médicos plantonistas começam a trabalhar nos postos no sábado


Contrato com empresa Classmed, de Londrina, foi formalizado na noite de quinta pela Gestão Pública. Médicos devem preencher os furos da escala nas unidades de saúde

Os médicos plantonistas, contratados em caráter emergencial com recursos do governo do estado, devem preencher as escalas das unidades básicas de saúde e pronto-atendimentos de Londrina a partir deste sábado (26). É o que garante o diretor-executivo da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Nishida. O contrato com a empresa Classmed, de Londrina, prevê a realização de 166 plantões de clínica médica e outros 250 de pediatria. O documento foi formalizado na noite de quinta-feira (24) e deve ser assinado pela empresa e secretária de Saúde, Ana Olympia, nesta sexta. Este é o primeiro passo concreto da prefeitura para tentar diminuir os diversos problemas na Saúde, que foram potencializados com a epidemia de dengue na cidade.

A defasagem de profissionais nas unidades de saúde tem gerado muita revolta na população. Esta semana, a impaciência dos usuários diante do problema os levou à realização de duas manifestações. Na terça-feira, cerca de 400 moradores da zona oeste protestaram na Câmara de Vereadores por melhorias no sistema. No dia seguinte, mães que aguardavam por mais de 13 horas para que os filhos fossem consultados por um médico fecharam a rua em frente do Pronto-Atendimento Infantil (PAI), na região central. Além disso, a cidade enfrenta uma epidemia de dengue, com 7.434 casos suspeitos notificados, 2.085 confirmados e duas mortes.

Marco Cito afirmou que o contrato dá um prazo de cinco dias, a partir da entrega da escala pela Secretaria de Saúde, para que a empresa coloque os médicos para trabalhar nas unidades. Porém, o diretor-executivo disse que o município tem pressa e a escala já pronta. “A empresa terá que preencher os furos da escala”, explicou. Ele garantiu que o contrato será assinado nesta sexta-feira e que os médicos devem iniciar os trabalho no sábado. “A empresa garantiu que tem os profissionais. Queremos para este sábado”. O contrato é válido por dois meses.

Os recursos para a contratação, R$ 500 mil, vieram do governo do estado. A previsão inicial era de que os médicos iniciassem o atendimento na última segunda-feira (21). Segundo a secretária municipal de Saúde, Ana Olympia, os profissionais vão abastecer cinco unidades de referência dentro do fluxo de assistência aos pacientes de dengue. São o Pronto-Atendimento Municipal (PAM) e Pronto-Atendimento Infantil (PAI), UBS do Jardim Leonor, Maria Cecília e União da Vitória.

Fonte: Jornal de Londrina