De acordo com Nadai, após a implantação de planos de cargos, carreiras e salários que ocorreram entre 2000 e 2006, funcionários da companhia foram beneficiados a elevações de cargos em diferentes departamentos sem aprovação em concurso público.
Ele disse que ainda existem algumas dúvidas relacionadas à decisão judicial. "Muitos cargos já foram extintos. Há casos de pessoas que prestaram concurso para um cargo e foram já admitidas em outros. Tem que ver a questão salarial também", afirmou.
Conforme Nadai, dos 225 servidores, aproximadamente 115 teriam que passar por alterações salariais e funcionais, o que representa mais de 50% dos servidores.
Nadai explicou que após o caso Ama-Comurb, que resultou na cassação do então prefeito Antonio Belinati em 2000, os servidores tiveram que ser remanejados para outros postos de atuação. "A administração sem dinheiro e sem ter como fazer concursos, começou a realocar estes funcionários", comentou.
O Ministério do Trabalho (MTB) de Londrina concedeu um prazo de 10 meses para que a CMTU faça as adequações. A Justiça quer que a companhia assegure a realização de concurso público e a posse dos aprovados, assim como a reversão ao cargo ou emprego público de todos os servidores que tenham sido beneficiados.
Caso não cumpra a determinação, a CMTU vai ter que pagar multa de R$ 10 mil, multiplicada pelo número de trabalhadores encontrados em situação irregular.
Fonte: londrina.odiario.com