Prefeito de Londrina se diz surpreso com a prisão do procurador jurídico


O prefeito de Londrina, Homero Barbosa Neto (PDT), concedeu uma entrevista coletiva, na manhã desta segunda-feira (10), para comentar sobre as ações do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na prisão do procurador jurídico do município, Fidélis Canguçu. A detenção dele aconteceu durante um evento com o prefeito, no Jardim Alvorada, na zona oeste de Londrina.

Durante a coletiva, o prefeito procurou deixar que a secretária municipal de Saúde, Ana Olympia Velloso Marcondes Dornellas, e o secretário municipal de Gestão Pública, Marco Cito, explicassem sobre os contratos com as duas oscips, Instituto Atlântico e o Instituto Gálatas.

Barbosa Neto, no entanto, afirmou que nbão teve acesso aos autos, ainda e que a prisão de Fidélis Canguçu, na sua frente em uma evento público, o pegou de surpresa, pois ele o ginha como homem de confiança. De acordo com o prefeito, a prefeitura já vinha realizando uma auditoria nas contas das duas empresas, no contrato emergencial, por falta de prestação de contas mensais, como foi determinado.

"Nós já havíamos levado essa questão para o Ministério Público que havia nos orientado a rescindir os contratos, o que estávamos em andamento. No entanto, esse processo é demorado. Chegamos a suspender o pagamento da quarta parcela, pagamos a quinta parcela por pressão do Conselho Municipal de Saúde e a sexta parcela pagamos ela parcialmente, pois não houve a prestação de contas", comentou.

Barbosa Neto disse que chegou a ser orientado pelo próprio Fidélis Canguçu a realizar os pagamentos, pois ele "logicamente, tinha informações privilegiadas". "Diante do embasamento que ele tinha, acabamos aceitando isso e pagamos a quinta parcela", afirmou.

Fonte: londrina.odiario.com