Justiça decreta prisão preventiva de oito investigados na Operação Antissepsia, em Londrina


A juiza da 3a Vara Criminal de Londrina, Oneide Negrão, decretou nesta quinta-feira (19) a prisão preventiva de oito dos 14 detidos na Operação Antissepsia, que apura o desvio de verbas da saúde pública, orquestrados pelos institutos Gálatas e Atlântico e também o pagamento de propina a agentes públicos. A medida cautelar faz com que o inquérito policial seja concluído em até 10 dias.

As prisão temporária destes suspeitos vencia nesta quinta e o MP aguardava até às 16h20 a resposta da Justiça. Permanecem presos o ex-procurador jurídico do município, Fidélis Canguçu e sua esposa, Joelma Aparecida, os conselheiros de saúde Marcos Ratto e Joel Tadeu, Juan Monastério, David Garcia de Assis, André Augusto de Oliveira e Alessandro Martins.

Outros três suspeitos que tinham prisões temporárias que venciam nesta quinta serão liberados. São eles: Gustavo Politti, Claudecir Lambert, Vagner Cecílio da Silva.

De acordo com o promotor de Justiça, Jorge Costa, o MP entendeu que a prisão preventiva seria necessária para garantir a ordem pública e também a aplicação da instrução processual. "Há fatos e diligências que ainda precisam ser realizadas e por isso decidimos manter estas pessoas presas", disse.

Serão ouvidos nesta sexta-feira (20) os contadores Flávio Martins e Antônio Carlos Martins.

Desde o início da operação, desencadeada no dia 10 de maio, foram detidas 20 pessoas. Destas, seis foram liberadas por terem contribuído com a apuração: Bruno Valverde, Lucas Cavenaghi Modesto, Thiago César Marcelo e Admílson Antônio Monarim, todos do Instituto Atlântico e Gláucia Chiararia e Sílvio Luz Rodrigues, do Instituto Gálatas.

Fonte: londrina.odiario.com