Centrais sindicais reúnem-se com bancada paulista do Congresso pelas 40 horas e fim do Fator Previde


Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), e Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, e representantes das demais centrais sindicais, entre elas CUT, CGTB, Nova Central Sindical, CTB e Conlutas, se encontraram, hoje, 17/6, com deputados federais e estaduais paulistas dentro da programação de mobilização nacional  pelas 40 horas semanais, sem redução de salários, pelo fim do Fator Previdenciário e as demais pautas trabalhistas que fazem parte da agenda unificada das centrais sindicais.O encontro aconteceu no restaurante Dinho´s e teve a presença dos deputados federais Roberto Santiago (PV-SP), vice-presidente da UGT; Roberto Freire, Alberto Mourão, Ricardo Berzoini, Vicentinho, João Paulo Cunha, Ricardo Tripoli, Devanir Ribeiro, Roberto Lucena, Jorge Tadeu Mudalen, Carlos Roberto, Janete Pietá, Arnaldo Faria de Sá, Protógenes Queiroz, Carlos Sampaio, Edinho Araújo, Jilmar Tatto e Vanderlei Macris. Os deputados estaduais Major Olímpio, Ramalho da Construção e José Bittencourt e o vereador Claudio Prado.

Foi marcada a mobilização dos 100 mil na Av. Paulista para o dia 3 de agosto, que coincide com a reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional.  “Vamos fazer tremer a Paulista”, disse Roberto Santiago.Ricardo Patah afirmou, em discurso, que as 40 horas semanais e o fim do Fator Previdenciário são lutas necessárias que marcarão a mobilização sindical e social no Brasil a favor de temas nacionais preocupantes, que é a inclusão social e econômica e os investimentos inadiáveis em Educação.

“Acreditamos que seremos a quinta economia mundial em pouco tempo e ainda encontramos trabalho escravo e muitas vezes dentro das casas de família, como acontece, infelizmente, com as empregadas domésticas que são tratadas como trabalhadoras de segunda classe”.

O encontro de hoje foi o primeiro de uma série que se repetirá em todos os estados da federação. Todos os deputados federais presentes, inclusive os vinculados ao setor patronal, se disseram favoráveis às 40 horas semanais e se comprometeram em votar contra o Fator Previdenciário.

Fonte: UGT