Segundo o vereador, houve dispensa de licitação do aluguel do imóvel. O contrato firmado pela Prefeitura de Londrina com a KLM Brasil Indústria Eletrônica Ltda é de R$ 12 mil mensais e iniciou no dia 24 de abril. A administração municipal locou o espaço por 120 dias.
Garcia contou que ao verificar que a publicação não cita a cidade em que o imóvel está localizado, ele resolveu ir até o local e verificar as dependências do barracão. O que ele constatou é que a númeração batia com o terreno da Universidade Estadual de Londrina (UEL). "Isso é muito curioso, como que não coloca a cidade em que o barracão está?", questionou.
O espaço possui dois mil metros quadrados e de acordo com Joel Garcia, está "caindo aos pedaços". Ele declarou que tem certeza que o imóvel não possui licenciamento ambiental para funcionamento. Em plenário, o vereador chegou a comentar que não iria mais votar nos projetos do Executivo enquanto "a quadrilha permanecesse na administração", ao se referir ao secretário municipal de Planejamento Fábio Góes, ao de Governo, Marco Cito e ao presidente da CMTU, André Nadai, além do próprio prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT).
O vereador afirmou que o municÃpio poderia ter investido em imóveis menores que seriam distribuÃdos na própria cidade. "Não é preciso um barracão de dois mil metros quadrados. Se locassem quatro na zona leste, por exemplo, já estava dentro da estratégia da coleta seletiva", apontou.
Segundo ele, a denúncia deve ser protocolada no Ministério Público de Londrina nos próximos dias. "Vou encaminhar para a doutora Solange Vicentin essa aberração", declarou o vereador.
Fonte: londrina.odiario.com