Questionado sobre qual era seu nÃvel de conhecimento sobre como se deram as decisões para contratação de uma empresa para o treinamento e como foi ministrado o curso, Ribeiro disse que não tinha ciência de nada. "Eu não sei, não acompanhava, eu estava a par da minha secretaria, da minha pasta", defendeu-se. Ele afirma que estava à frente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel) e que seu trabalho ficava restrito a este setor.
O vice-prefeito foi notificado no dia 15 de julho para que apresentasse sua defesa prévia. Seu nome foi envolvido em um pedido de comissão processante (CP) protocolado pelo vereador Joel Garcia (PTN), que também cita o prefeito Barbosa Neto (PDT). No dia 12, a Câmara ia votar a CP, quando o autor da denúncia pediu a retirada do nome de Ribeiro, deixando as acusaçãoes voltadas apenas para Barbosa Neto, mas o plenário não autorizou a manobra.
O advogado de Ribeiro, Guilherme Gonçalves, disse que unir o nome de Ribeiro e Barbosa Neto pode atrapalhar as investigações. "Da forma como está sendo feito, ele pode ser usado como um escudo para quem precisa ser investigado. É preciso ter cuidado com isso para que ele não sirva como uma manobra", questionou.
Por causa da discussão sobre a inclusão ou não de Ribeiro na denúncia, a votação da CP ficou para o dia 2 de agosto, quando os vereadores voltam às sessões depois do recesso parlamentar.
O prefeito Barbosa Neto defende a manutenção do nome do vice. Ele afirmou que Ribeiro tinha total autonomia e liberdade dentro da administração e sempre esteve a par das decisões, por isso estaria incluÃdo dentro do processo de formação da Guarda Municipal. Vale lembrar que prefeito e vice estão com as relações cortadas desde a saÃda de Ribeiro da Codel, em meados de junho.
Fonte: londrina.odiario.com