Manifestantes querem alertar população sobre escândalos de corrupção em Londrina


A movimento "Basta! Londrina Sangra! Chega de corrupção!" quer retomar a onda de protestos e alertar a população para os recentes escândalos envolvendo a Prefeitura de Londrina. Os manifestantes se reúnem a partir das 10h deste sábado (13) no Calçadão de Londrina, em frente às lojas Riachuelo.

Segundo o presidente do Centro de Direitos Humanos (CDH) de Londrina, Carlos Santana, na pauta da discussão estão os temas como o desvio de recursos na saúde, problemas com o treinamento da Guarda Municipal, a compra de livros considerados preconceituosos, sonegação fiscal de agente público entre outros pontos.

Participam do encontro entidades como o Fórum Popular em Defesa da Saúde Pública de Londrina e Região, Centro de Direitos Humanos (CDH), Igreja Católica, Conselho de Saúde do Jardim Leonor, além de diversos outros movimentos sociais.

"O povo esquece muito rápido as coisas. Nós queremos alertar a população para os roubos que vem acontecendo na cidade, como na compra desses livros preconceituosos. Só nessa situação foram jogados fora R$ 600 mil do nosso bolso", comentou Santana.

Ele também levantou o escândalo envolvendo a saúde pública de Londrina. Em maio, o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a Operação Antissepsia, que investigou desvio de recursos e pagamento de proprina a agentes públicos que teriam sido orquestrados pelos institutos Gálatas e Atlântico - contratado para serviços como Programa Saúde da Família (PSF) e Policlínica. "Nunca vi um roubo de mais de R$ 300 mil, se bobear muito mais, na nossa história. Não podemos repetir os erros do passado. A cidade tem que acordar", declarou o presidente do CDH.

O movimento "Basta! Londrina Sangra! Chega de corrupção!" já foi realizado em diversas outras ocasiões e lugares, como na Feira Livre da Avenida Saul Elkind, zona norte de Londrina. Santana ressalta que o cunho do protesto não é político. "Nossa intenção não é atacar e nem criar caso com ninguém. Não adianta dizer que é perseguição. Queremos seriedade na administração pública", pontuou.

Fonte: lodrina.odiario.com