TCGL demite cobradores e inflama movimento grevista


Um dos funcionários dispensados tinha cerca de 15 anos de profissão. Sindicato das empresas diz que demissão faz parte de 'rotina administrativa'

Quatro cobradores da Transporte Coletivo Grande Londrina (TCGL) foram demitidos na manhã desta sexta-feira (19), dois dias depois da categoria ter apresentado indicativo de greve. Um dos dispensados tinha cerca de 15 anos de profissão.

Profissionais decidiram pela greve da categoria, depois que foi publicado no Diário Oficial do Município autorização para as empresas retirarem cobradores das linhas. A concessão foi dada pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização. Em Londrina são 494 cobradores. Cada um recebe R$ 1,2 mil por mês de salário. Na última quarta-feira, assembleia realizada pela categoria deliberou pela greve em 72 horas, caso houvesse alguma demissão.

O Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo (Metrolon) emitiu comunicado dizendo que as demissões são "rotina administrativa da empresa" e que "não tem relação com a retirada de cobradores" do sistema do transporte coletivo. No entanto, para o Sindicato dos Trabalhadores (Sinttrol), as dispensas afrontam a categoria. "Nos causa estranheza. Há muito tempo as empresas não têm esse tipo de atitude, pelo contrário, tem gente querendo ser demitida e elas não fazem. Isso é assédio moral contra os empregados. É crime contra organização de trabalho, porque justo num momento em que se aprova movimento grevista ocorrem as demissões. Isso é um ato antissindical", afirmou o presidente do Sinttrol, João Batista da Silva.

O Sinttrol encaminhou documento sobre o indicativo de greve, na última quinta-feira, à Prefeitura e CMTU. Hoje, o mesmo documento foi apresentado para a TCGL e Londrisul. A greve da categoria pode ser iniciada na segunda-feira (22).
Danilo Marconi - Redação Bonde
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Quatro cobradores da Transporte Coletivo Grande Londrina (TCGL) foram demitidos na manhã desta sexta-feira (19), dois dias depois da categoria ter apresentado indicativo de greve. Um dos dispensados tinha cerca de 15 anos de profissão.

Profissionais decidiram pela greve da categoria, depois que foi publicado no Diário Oficial do Município autorização para as empresas retirarem cobradores das linhas. A concessão foi dada pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização. Em Londrina são 494 cobradores. Cada um recebe R$ 1,2 mil por mês de salário. Na última quarta-feira, assembleia realizada pela categoria deliberou pela greve em 72 horas, caso houvesse alguma demissão.

O Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo (Metrolon) emitiu comunicado dizendo que as demissões são "rotina administrativa da empresa" e que "não tem relação com a retirada de cobradores" do sistema do transporte coletivo. No entanto, para o Sindicato dos Trabalhadores (Sinttrol), as dispensas afrontam a categoria. "Nos causa estranheza. Há muito tempo as empresas não têm esse tipo de atitude, pelo contrário, tem gente querendo ser demitida e elas não fazem. Isso é assédio moral contra os empregados. É crime contra organização de trabalho, porque justo num momento em que se aprova movimento grevista ocorrem as demissões. Isso é um ato antissindical", afirmou o presidente do Sinttrol, João Batista da Silva.

O Sinttrol encaminhou documento sobre o indicativo de greve, na última quinta-feira, à Prefeitura e CMTU. Hoje, o mesmo documento foi apresentado para a TCGL e Londrisul. A greve da categoria pode ser iniciada na segunda-feira (22).
 
Fonte: www.bonde.com.br