Os professores estaduais que trabalham em Londrina e região já se programam para a paralização nacional que ocorre no dia 15 de março. O município, assim como todo o Paraná, vai realizar atividades sobre o movimento também nos dias 14 e 16. Demais estados do país suspendem as aulas neste período.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (APP) em Londrina, Antônio Marcos Gonçalves, pelo menos 10 mil professores do município e da região devem aderir ao movimento. Parte irá se concentrar no protesto, que deve ocorrer no Calçadão, em frente ao Banco do Brasil.

Também será organizada uma caravana para que educadores acompanhem os trabalhos em Curitiba, na Praça Santos Andrade, no centro da capital. "Estamos propondo para a categoria para que se faça o debate nas escolas junto com os alunos. No dia 16 a gente também vai fazer uma avaliação do movimento", comentou.

Os professores já haviam realizado um protesto anterior, com paralisação parcial das atividades no segundo dia do ano letivo de 2011. No dia 9 de fevereiro eles deram aulas de apenas 30 minutos cada. A pauta das reivindicações lida com a implantação de 33% da carga horária atividade, melhora do sistema de saúde e carreira do servidor, além de correção do salário com base no piso nacional.

"Depois da paralisação parcial não tivemos nenhum avanço. Não teve nenhuma mesa de negociação com o secretário de Estado de Educação. Mas avaliamos como um movimento muito forte, tivemos a participação de 90% da categoria no Paraná", comentou Gonçalves.

O foco da cobrança da chamada nacional é a implantação da lei do piso do professor, além do investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.

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