Os funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (7), deliberaram pelo fechamento do pronto-socorro (PS) do Hospital Universitário (HU). O fato não estava previsto anteriormente, mas a classe acredita que um endurecimento da paralisação seja necessário para pressionar o governo do Estado.

Nesta quarta-feira (7), tanto funcionários quanto docentes estão paralisados por conta de reivindicações feitas à administração com relação ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). O secretário do Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-administrativos da Universidade Estadual de Londrina (Assuel), Adão Aparecido Brasilino, disse que o atendimento no pronto-socorro será suspenso das 11h às 18h.

"Nós deliberamos em assembleia porque o movimento também é dos técnicos e tem a intenção que governo reconheça, abra também negociação com os técnicos. A gente precisa que o governo saiba que nós estamos paralisados. No período da manhã, nós trabalhamos de forma coerente, informando à comunidade que não ela teria prejuízo no atendimento, mas isso foi modificado", explicou.

Os casos graves, encaminhados pelo Siate e Samu, ainda serão recebidos. "Nós somos 1.600 funcionários. Não vamos dar prejuízo à comunidade que está internada. 50% do pessoal será mantido para deixar o hospital em funcionamento. O restante do público deve procurar postos e outros hospitais regionais", disse Brasilino.

Desde o início da manhã, as entradas da Universidade Estadual de Londrina estão bloqueadas por funcionários e professores. Um grande congestionamento se formou na PR-445, uma das vias de acesso à instituição. Até mesmo os ônibus do transporte coletivo modificaram sua rota e deixaram de passar pelo interior da instituição.

Perto das 11h, a direção do HU ainda não havia sido comunicada oficialmente da decisão dos funcionários de fechar o PS.

Fonte:londrina.odiario.com