Prefeito de Londrina, Barbosa Neto, diz que pode abrir mão de reajuste salarial


O prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT), comunicou nesta segunda-feira (26), através da assessoria de imprensa, que pode abrir mão de seu reajuste salarial se este for um impedimento para a votação dos vencimentos dos secretários municipais. Vereadores já se mobilizam para alterar data do aumento.

Para o prefeito, há urgência na votação e validade do reajuste dos secretários, uma vez que estes valores estariam defasados, acumulando perdas de mais de 40%. "Os secretários precisam de um salário proporcional a responsabilidade do cargo, que entre outras funções, é de ordenar despesas", afirmou.

Ele lembrou que os secretários trabalham em regime de dedicação exclusiva, em média de 12 à 14 horas na Prefeitura, e que a natureza do cargo, não permite outra fonte de receita.

O prefeito comentou que o reajuste dos salários dos secretários é uma proposta defendida pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial (INDG), consultoria contratada por empresários locais, que trabalhou a modernização da gestão na Prefeitura de Londrina.

Na Câmara

O vereador José Roque Neto (PR) informou que ele e Roberto Fú (PDT) protocolaram emenda na Câmara Municipal nesta segunda-feira. Eles querem que os vencimentos, tanto do prefeito quanto dos secretários, só sejam efetivados apenas em 2013.

O outro veradores que apresentou o projeto de lei que trata do reajuste salarial, Sebastião dos Metalúrgicos (PDT), foi procurado pela reportagem de odiario.com e disse desconhecer a proposta do prefeito.

O líder de Barbosa Neto no legislativo, Jairo Tamura (PSB), também alegou desconhecer o fato e informou que o assunto ainda não havia sido conversado com ele.

A vereadora Sandra Graça (PP), que é presidente da Comissão de Justiça da Câmara, declarou que já havia informado que qualquer tentativa de reajuste para este ano receberia parecer contrário da comissão. No caso da mudança proposta através de emenda, o fato seria analisado para emissão de parecer. 

O presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, Joel Garcia (PP) não atendeu as ligações no celular. 

Fonte: londrina.odiario.com