Com o retorno de Germano ao legislativo, a oposição passa a contar, oficialmente, com 13 membros, número necessário para aprovar um possÃvel indiciamento do prefeito Barbosa Neto (PDT), na Comissão Processante (CP) do Caso Centronic.
Esta é a terceira vez que Lourival Germano retorna ao legislativo municipal. E em discurso, agradeceu a todos e disse que ser vereador de um municÃpio como Londrina não é fácil. "O voto não se acha na rua, se conquista. Com partidos, com amigos, sua história de pessoa, familiar e de comunidade", afirmou, enfatizando que ser polÃtico, hoje no Brasil, não é fácil.
Ele também fez menção ao escândalo por que passa o legislativo municipal, dizendo que isso não é privilégio apenas da Câmara londrinense, que em outros centros há ações também. "Cabe a nós, vereadores, enquanto legisladores, formadores de opinião, fazermos a nossa parte. E ao Executivo Municipal cabe executar o que é de sua competência", enfatizou.
Lourival Germano assume a vaga em meio à crise gerada por uma denúncia de tentativa de suborno que terminou com a prisão do ex-secretário municipal de Governo, Marco Cito, o empresário Ludovico Boanto, o chefe de gabinete de Barbosa Neto, Rogério Ortega, o Rogerinho, e o diretor da Sercomtel, Alysson de Carvalho, o Pinguin.
Os quatro foram acusados de formação de quadrilha e de corrupção ativa, diante da denúncia, gravada, de tentativa de suborno a Amauri Cardoso, para que votasse contrário à abertura da Comissão Processante do Caso Centronic.
Eloir Valença chegou a ser preso preventivamente. Porém, a Justiça ao analisar o pedido de transformação para temporária, indeferiu a solicitação do MP e determinou o afastamento imediato de Valença do cargo.
Apesar de Valença estar filiado ao PHS, ele foi eleito pelo PT, do qual Lourival Germano era suplente. Valença, nesta sexta-feira (11), enfrentará uma reunião da Executiva Estadual do PHS que definirá o futuro dele no partido diante das denúncias e do afastamento do mesmo da Câmara.
Fonte: Londrina.odiario.com