Outro ponto investigado pela Promotoria de Defesa do PatrimĂŽnio PĂșblico que a agente ressaltou, foi que recicladores teriam descarregado em dezembro de 2011 um caminhĂŁo da Cooprelon de material reciclĂĄvel, no pĂĄtio da empresa Supra Clean em Londrina, com a conivĂȘncia do diretor de OperaçÔes da CMTU, Luciano Borrozino.
CĂntia comentou que apĂłs ter realizado as denĂșncias ela foi afastada e que agora, teme ser exonerada do cargo de Supervisora de Coleta Seletiva que conquistou atravĂ©s de concurso pĂșblico. Ela estĂĄ afastada do cargo por motivos de saĂșde hĂĄ cinco meses."Eu fui afastada da função, entrei em estado de depressĂŁo pelo fato de estar sendo perseguida e tambĂ©m por estar sendo ameaçada de demissĂŁo por eu ter me posicionado contra um administração que comete irregularidades", explicou Ă RĂĄdio CBN de Londrina.
Ela teria tentado discutir o assunto com o presidente da CMTU, Andre Nadai, antes de fazer as denĂșncias ao MP. Segundo a agente, ele teria se mostrado irredutĂvel, afirmando que a Cooprelon iria continuar prestando o serviço de coleta na cidade. "Como supervisora da coleta seletiva, eu estava ciente disso, foi feita a comunicação por documento a diretoria adminsitrativa, mas fomos orientados pelo presidente Nadai que o presdiente da Cooperativa, o empresĂĄrio MaurĂcio Montezini era reciclador e que iria pedir somente o afastamento do empresĂĄrio Erlandez Silva do quadro da cooperativa", ressaltou.
CĂntia foi ouvida pelo MP nessa sexta-feira (11) apĂłs ter sido convocada pelo promotor Jorge Barreto da Costa, do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).Segundo ela, no depoimento foram esclarecidos pontos que jĂĄ haviam sido passados ao MP em relatos anteriores. "Eu reforçei a questĂŁo de tudo aquilo que eu jĂĄ havia dito anteriormente", afirmou.
Fonte: londrina.odiario.com