Movimento popular leva apoio ao trabalho do Gaeco em Londrina


Membros do Movimento Popular Contra a Corrupção: Por Amor a Londrina, se reuniram na manhã desta terça-feira (29) com representantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para declarar apoio total ao Ministério Público nas ações que investigam irregularidades na administração pública da cidade.

O coordenador do Centro de Diretos Humanos (CDH) de Londrina, Carlos Santana, integrante do movimento, ressaltou a importância do trabalho do Gaeco no combate aos desvios do dinheiro público.
"O nosso apoio é irrestrito ao belo trabalho que o Gaeco desenvolve no Paraná. É fundamental para que se esclareça alguns fatos da administração. Em Londrina, nós últimos anos, vários governos deixaram a desejar no que diz respeito ao uso do dinheiro público. Vivemos uma situação parecida há 12 anos, com o escândalo AMA-Comurb e agora a situação chegou até o ponto de termos gravações de conversar e propostas a vereadores", afirmou.
Santana lembrou que o CDH sempre esteve a frente de movimentos para cobrar um bom trabalho dos administradores municipais e nestas novas denúncias não é diferente.
"Queremos participar e estivemos desde o início puxando este debate, com reuniões na sede da OAB e depois em outros locais. As manisfestações vão aumentando com a adesão do cidadão. O nosso objetivo é apresentar o que o CDH quer. Que é uma investigação com lisura total dos nossos administradores. O Estado, tem sido ao longo do tempo, um dos maiores violadores dos direitos humanos", comentou.
O Movimento Popular Contra a Corrupção: Por Amor a Londrina também é apoiado pelo CDH e vem ganhando vários adeptos através das redes sociais. "O movimento vem crescendo, temos recebido e-mails de outras cidades, de fora do Brasil, de pessoas interessadas no futuro da cidade. Esta é a forma para reinvidicarmos, através da luta popular, dos cidadãos contra os desvios do dinheiro público".
"A participação das entidades da sociedade civil organizada vem aumentando. Já temos várias que se posicionaram como a Igreja, a Maçonaria, a OAB, a CUT, que deliberou pela participação dos seus sindicatos, e outras associações que têm procurado a Câmara e o Gaeco. O cidadão de bem não aguenta mais", salientou.
O Gaeco abriu vários inquéritos para apurar irregularidades na administração pública em Londrina e indiciou os ex-secretários Marco Antônio Cito e Rogério Ortega, o ex-presidente da Sercomtel, Roberto Coutinho, o ex-diretor da telefônica, Alysson de Carvalho, o empresário Ludovico Bonato, e o vereador Eloir Valença (PHS) por formação de quadrilha e corrupção ativa.
A Câmara Municipal de Londrina trabalha em duas investigações. Uma Comissão Processante (CP), que apura irregularidades na contratação da empresa Centronic, e a Comissão Especial de Inquérito (CEI), que investiga a compra de uniformes escolares e da coleção de livros "Vivenciando a Cultura Afro-Brasileira e Indígena".
Fonte: londrina.odiario.com