Servidores da Universidade Estadual de Londrina devem aprovar indicativo de greve


Os funcionários da Universidade Estadual de Londrina (UEL) devem aprovar um indicativo de greve nesta segunda-feira (18). As negociações para elaboração de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) não evoluiram e, nesta segunda-feira (18), a categoria se reúne para avaliar a situação.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativos da UEL (Assuel), Marcelo Seabra, contou que na última sexta-feira (15) representantes das universidades estaduais estiveram em Curitiba. Eles foram recebidos pelo secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, e pelo secretário de Administração e Previdência, Jorge Sebastião de Bem.
"A negociação foi muito frustrante porque o governo não encaminhou o que os funcionários queriam, uma proposta que fosse aceitável pelo menos", colocou. O principal ponto questionado pela categoria era sobre os artigos de promoção na carreira, já que parte deles foram cancelados por terem sido declarados inconstitucionais.
"Um dos principais pontos que tratava da promoção e progressão, o governo fez uma proposta que não pode ser aceita pelos sindicatos. Hoje nós temos uma regulamentação de um PCCS incompleto, por causa da ação de inconstitucionalidade, mas ainda assim a atual é melhor que a apresentada pelo governo", colocou.
Os sindicatos das universidades estaduais do Paraná devem realizar assembleias para aprovar o indicativo nesta segunda-feira. Em Londrina, serão duas, uma às 9h no campus e outra às 13h30 no Hospital Universitário. Caso não haja acordo entre governo e servidores, a greve pode ser decretada em agosto, quando os alunos voltam das férias.
A UEL conta com 3.600 servidores.
Fonte: londrina.odiario.com