VigĂ­lia e ato ecumĂȘnico contra a corrupção na CĂąmara Municial de Londrina nesta quinta-feira


O Movimento Por Amor a Londrina marcou para esta quinta-feira (28), Ă s 17h30, um ato ecumĂȘnico contra a corrupção em frente ao prĂ©dio da CĂąmara Municipal. O objetivo Ă© relembrar os recentes casos de denĂșncias do MinistĂ©rio PĂșblico (MP) de compra de votos e de propina de alguns vereadores e pessoas ligadas a administração pĂșblica.

O evento vai contar com padres, pastores, outros religiosos e leigos. Os manifestantes vão levar faixas, velas e o ato deve acontecer até o fim da noite. Alguns membros admitem que vão permanecer no local até a madrugada.
Um dos coordenadores do Movimento Por Amor a Londrina, o advogado Jorge Custódio, lembra que o movimento serå pacífico e mostra a indignação da comunidade londrinense.
"O cidadĂŁo de Londrina estĂĄ cansado de tantas denĂșncias, prisĂ”es, afastamentos. Vamos acender velas para iluminar nossos vereadores e saber quem realmente estĂĄ ao lado do povo. Toda a comunidade estĂĄ convidada para participar pacificamente e orar pelos nossos governantes", informou.
O Movimento tem realizado vĂĄrias manifestaçÔes pela cidade e tem recebido o apoio cada vez maior dos cidadĂŁos. "A simpatia tem sido muito grande por parte da comunidade. A adesĂŁo tem aumentado. As pessoas tĂȘm nos procurado nas ruas, nas feiras livres e tambĂ©m atravĂ©s da internet pelas redes sociais", ressaltou.
Outro ponto que chama a atenção do Movimento e que reforça as manifestaçÔes é que as provas levantadas pelo MP são muito contudentes e por isso vårios acusados estão hå mais de dois meses presos.
"Jå tivemos muitos escùndalos em Londrina, mas nunca os denunciados ficaram tanto tempo na cadeia. Isso confirma que as provas são fortes, diferente do que muito gente estava pregando por aí. Vamos continuar acompanhando todas as investigaçÔes do MP e vamos cobrar puniçÔes", prometeu.
O Movimento Por Amor a Londrina surgiu em abril depois das denĂșncias do vereador Amaury Cardoso (PSDB) de que teria recebido uma oferta de R$ 20 mil de pessoas ligadas a administração pĂșblica para que ele votasse contra a abertura da ComissĂŁo Processante (CP) da Centronic. 
Fonte: londrina.odiario.com