Servidores da UEL fazem paralisação


Os servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) fazem um dia de paralisação hoje. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativos da UEL (Assuel Sindicato), Marcelo Alves Seabra, disse que será a última das manifestações programadas pelos sindicatos de todo o Paraná antes do decreto oficial de greve. A categoria reivindica a elaboração de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

Seabra explicou que, em 2010, o Ministério Público (MP) entrou com uma Ação de Inconstitucionalidade (ADI) na Justiça contra dois artigos do atual PCCS da categoria, referentes à progressão e promoção na carreira. Em junho de 2011, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) julgou procedente a ação e, desde então, os funcionários tentam negociar com o governo estadual a elaboração de um novo plano. “Até agora não chegamos a um consenso. O governo tem feito propostas que não contemplam os anseios da categoria. Em vez de assegurar os direitos que os trabalhadores conquistaram, estão retirando direitos”, disse.

A manifestação dos servidores terá início às 6h30 e se estende a todos os órgãos suplementares da UEL, como o Hospital Universitário (HU). “Os serviços essenciais serão mantidos”, garantiu o presidente da Assuel. O sindicato pretende mobilizar todos os servidores – cerca de 3,6 mil – a participarem da manifestação, que contará com a distribuição de panfletos nas duas entradas na universidade. “Pode ser que o trânsito fique um pouco lento.”

Após a panfletagem, os representantes da Assuel farão um “arrastão” convidando os servidores a participarem do movimento. Seabra garantiu que o acesso à universidade será livre e que as aulas não serão interrompidas. O Restaurante Universitário (RU) não vai funcionar.
Professores realizam assembleia
Para a manhã de hoje também está marcada uma assembleia dos professores da UEL. Na pauta estão discussões sobre a paralisação de 16 de agosto e o indicativo de greve para setembro.

Eles pedem que o governo estadual cumpra o acordo proposto e aceito pelos docentes em março deste ano, que é de aumento real de 31,73% nos salários, que será pago em quatro parcelas de 7,14%, sendo a primeira programada para outubro.

Fonte: www.jornaldelondrina.com.br