Professores da UEL podem entrar em greve no dia 23 de agosto em Londrina


Os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) podem entrar em greve no dia 23 de agosto. A decisão foi tirada em uma assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (8), no anfiteatro do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (Cesa), por unanimidade.

O tesoureiro do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel), Sinival Pitaguari, afirmou que a paciência dos professores está acabando. No dia 16 de agosto será realizada a última manifestação antes da paralisação por tempo indeterminado.

"Os professores não acreditam mais no governo. Ele já tinha feito uma proposta em novembro de 2011, nós aceitamos, mas ele acabou voltando atrás. Tivemos paralisação no dia 7 de março e o governo propôs atender em quatro parcelas e enviar a proposta até o dia 1º de maio, não mandou. Já estamos em agosto e até agora nada", colocou.

Após o dia 16 de agosto, os professores darão uma semana para que governo do Estado apresente uma proposta. A ideia inicial da diretoria do sindicato era dar um prazo de duas semanas, mas os docentes modificaram a proposta na assembleia porque estão descrentes no fechamento de um acordo.

Segundo Pitaguari, não há rodadas de negociação agendadas. "Nós estamos sistematicamente cobrando uma audiência com o governo e ela tem sido negada. O governo alega falta de agenda, alega um monte de coisa e não nos recebe", disse.

No final da tarde desta quarta-feira (8), professores da Universidade Estadual do Norte Pioneiro (UENP) estavam reunidos em Bandeirantes (108 km de Londrina) para discutir o indicativo de greve, que também deve ser aprovado.

Educação

Os servidores técnico-administrativos da UEL também podem entrar em greve. Eles fizeram uma paralisação nesta quarta-feira e devem negociar com o governo nesta quinta-feira (9), em uma reunião em Curitiba.

Na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a outra instituição pública de Londrina, servidores e professores já estão em greve há mais de dois meses, sem previsão de retorno das atividades.

Fonte: londrina.odiario.com