Adesão de novas categorias fortalece greve dos servidores federais em Londrina


Sete categorias de servidores federais estão em greve em Londrina. Uma manifestação realizada na manhã desta quinta-feira (23) reuniu cerca de 200 pessoas com o objetivo de pressionar o governo.

Entre os funcionários em greve estão agentes do Ministério da Saúde, Ministério Público Federal, Ministério da Agricultura, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, professores e servidores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

O docente Marco Antônio Ferreira afirmou que os trabalhadores vão usar de todas as estratégias possíveis para sensibilizar o governo para que as negociações avancem. "A gente avalia como um ato válido e de grande impacto. Se não me engano, é a primeira vez que conseguimos reunir tantas categorias diferentes por um mesmo objetivo", disse.

Ferreira acredita que a greve vá ganhar mais destaque com a adesão de funcionários que prestam serviço à população como um todo, como a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

"Nós estamos em greve há mais tempo, são mais de três meses, mas a gente não causa um impacto muito grande para a sociedade em geral. Quem é afetado são os professores, os alunos. Como há reposição de aula, não existe impacto, prejuízo. O intuito da greve é que você crie um incômodo e esse incômodo force a negociação. Essas categorias têm um impacto um pouco mais significativo, como a PRF. Se ela fizer uma operação padrão trava todo o trânsito", declarou.

A greve da PRF foi deflagrada às 10h desta quinta-feira, segundo informou o policial Wagner Stochi. "A gente conseguiu transmitir nosso recado com a manifestação, foi muito positivo. A população compreendeu nossos pontos de vista e a divulgação de nossas reivindicações", declarou.

Nesta tarde, o Ministério do Planejamento deve apresentar uma nova proposta aos policiais rodoviários federais.

Fonte: londrina.odiario.com