Técnicos da UEL, UEM e UEPG aderem à paralisação da Unioeste


Os servidores técnicos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), decidiram paralisar as atividades a partir desta terça-feira (11) e aderir a greve com os técnicos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), que pararam na terça-feira (4). A categoria pede reajuste nos salários que variam de 6% a 35% e reestruturação do plano de cargos e carreiras.
Em Londrina, a greve afeta o funcionamento do Restaurante Universitário (RU), as sedes administrativas e as creches, que ficarão fechados. O Hospital Universitário (HU) de Londrina também participa da greve onde dois mil funcionários vão parar. O hospital vai continuar funcionando com 30% dos funcionários e atendendo somente os casos de emergência e urgência.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativos da UEL (Assuel), Marcelo Alves Seabra, na manhã desta terça-feira todos os centros universitários ficaram vazios e a categoria está satisfeita com a mobilização.
Em Cascavel, os servidores técnicos não abriram os portões e as salas de aulas da Unioeste. Um fila de carros de formou na entrada da universidade. A paralisação inclui as equipes de limpeza, os secretários de curso, auxiliares de laboratório e os servidores técnicos em geral.
Segundo a presidente do Sindicato dos Docentes e Técnicos da Unioeste (Sinteoeste), Francismary Guimarães Nogueira, agora com os servidores das quatro maiores universidade parados a categoria muda as táticas de pressão para o governo avançar nas negociações.
“Todas as universidades vão fazer a mesma coisa. Os alunos não têm aulas porque os técnicos não abriram as salas. Todo trabalho do servidor técnico está parado, e como é um trabalho silencioso muitas vezes não é notado. Mas agora que estamos parados, a universidade não está funcionando e tudo vai ter que aparecer”, comentou ao G1.
Na UEM, segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Ensino de Maringá (Sinteemar), responsável pelo comando de greve, cerca de 2,5 mil funcionários aderem a paralisação. A greve é por tempo indeterminado.
Greve dos professores
No dia 23 de agosto, os professores das universidades estaduais do Paraná encerraram a greve, que durou poucos dias, após o governador Beto Richa sancionar o projeto de lei que concedeu 31,73% de reajuste salarial.
Fonte: g1.globo.com/parana