O projeto já havia sido encaminhado no ano passado pela antiga administração publica, mas foi alterado e reenviado ao Legislativo. De acordo com o vereador Roberto Kanashiro (PSDB) afirma que o projeto precisa ser analisado com cautela, uma vez que é preciso checar o aspecto legal da situação.

A preocupação, segundo ele, é com a possibilidade do município assumir uma responsabilidade que resulte em uma prática onerosa futuramente.

"Não queremos assumir uma coisa que não seja de obrigação constitucional. Se tiver que reembolsar, vamos trabalhar no sentido que seja disciplinado e não venhamos a assumir um compromisso muito maior que o município pode arcar, principalmente nas questões funcionais e despesa", comentou em entrevista à rádio Paiquerê AM.

No início do mês, o futuro secretário municipal de Governo, Christian Schneider, funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), esteve na Câmara Municipal para conversar com os vereadores sobre o projeto. Para ele, este é o primeiro passo para uma reforma administrativa na Prefeitura de Londrina.

Ele ainda comentou que o projeto viria a atender os casos de servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) destinados aos serviços do Executivo. "Há impedimento também de alguns órgãos estaduais que exigem o ressarcimento também porque eles têm que substituir o servidor que está vindo para cá", disse. Para ele, a discussão verifica a real possibilidade de intercâmbio de servidores e aprimoramento da gestão pública.