Servidores Públicos da UGT se reúnem para planejar ações e garantir representação sindical


A União Geral dos Trabalhadores (UGT) iniciou, na manhã desta quarta-feira, dia 13, o “Seminário Nacional de Lideranças Sindicais dos Servidores Públicos da UGT”. O evento, organizado pela Secretaria Nacional do Servidor Público, acontece no Hotel Braston, no centro de São Paulo, e vai até a tarde de quinta-feira (15).

O Seminário reúne representantes de servidores públicos de diversos Estados, dirigentes sindicais e sindicatos independentes, com o objetivo de definir ações, metas e agendas internas que nortearão as atividades que a central desenvolverá ao longo deste mandato.

Para definir as ações e o caminho que a UGT deve percorrer em prol da categoria, o grupo discute temas como Negociação Coletiva; Exercício do Direito de Greve; Afastamento para o Exercício do Mandato Sindical Classista; Financiamento da Estrutura Sindical (contribuição sindical); Definição de Categorias; e Organização Sindical dos Servidores.

Além disto, os participantes estão discutindo regulamentação da portaria 151, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata as Relações de Trabalho na Administração Pública, firmadas em 1978.

Durante a abertura, o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, falou sobre a importância do evento para a categoria e reforçou que a realização do Seminário é resultado da soma de trabalho das secretarias da UGT que, juntas com os representantes dos cerca de 11 mil servidores públicos de todo o país colaboram com a construção de “um grande plano de ações que será seguido pela central a fim de garantir e assegurar os direitos dos servidores públicos”, conclui.

O Secretário Nacional do Servidor Público, Lineu Mazano, reconhece que a categoria já conseguiu a garantia de muitos direitos, como o da sindicalização, garantido na Constituição de 1988. Mas que ainda há muito para fazer, como, por exemplo, a negociação coletiva. “E eu posso até dar um exemplo disto, nós conseguimos assegurar o dia primeiro de março como data-base para os servidores do estado de São Paulo, mas o governo não aceitou receber a Federação nem a UGT para abrir negociações”, finaliza.

Fonte: UGT