Os funcionários do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (UEL) adiaram para a manhã de sexta-feira (3) a decisão sobre a greve. Na tarde desta quinta (2), representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativos da UEL (Assuel) e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná se reuniram para discutir a lei que aumenta a jornada de trabalho sem reajuste nos salários.

De acordo com o vice-presidente da Assuel, Adão Brasilino, o governo pediu um voto de confiança até que se estude uma regulamentação para a jornada de trabalho. “A greve não está descartada. Amanhã, às 9 horas, haverá uma assembleia deliberativa do HU, em que a categoria decidirá se ficará em greve ou manterá a mobilização”, disse em entrevista à RPC TV.

A greve foi motivada pela determinação do governo paranaense de aumentar a jornada de trabalho de todos os servidores para 40 horas semanais sem aumento nos salários. Cerca de 1,2 mil servidores praticam cargas horárias de 36, 30 e 24 horas. Fazem parte dessa categoria profissionais de enfermagem, odontologia, radiologia, fisioterapia, jornalismo, entre outras. Por isso, a greve deve afetar os serviços disponíveis a toda população. Os acordos coletivos de trabalho não permitem o aumento da carga horária sem prévia negociação, disse o sindicato.

Fonte: Jornal de Londrina