Proposta para 21 cargos para PGM volta à discussão


O projeto que cria 21 cargos na Procuradoria-Geral do Município (PGM) volta hoje para a pauta de discussões da Câmara, depois de ter a tramitação suspensa por quase um mês, a pedido da líder do Executivo, Elza Correia (PMDB). São oito vagas para procuradores e 13 para servidores administrativos. O procurador-geral Zulmar Fachin irá ao Legislativo explicar o projeto já que quando entrou em pauta pela primeira vez, alguns vereadores questionaram a proposta. 

"Alguns colegas acham que o salário de procurador é elevado; outros que os procuradores não estariam cumprindo a carga horária. O procurador-geral precisará nos explicar tudo isso para que votemos a matéria com tranquilidade", disse Elza. "Não tenho dúvida de que o acúmulo de trabalho é enorme na Procuradoria, mas precisamos também das informações claras." 

Os procuradores ganham cerca de R$ 9,5 mil mensais e, incluindo o salário dos técnicos, o impacto anual do projeto é de quase R$ 2 milhões. Hoje a PGM tem 22 cargos de agentes administrativos, todos ocupados, e 28 vagas para procuradores, das quais 25 estão preenchidas. O número próximo do ideal, segundo o procurador-chefe, Zulmar Fachin, seria de 51 procuradores. 

Quando a líder pediu a retirada de pauta do projeto, ela justificou falta de clima para votar projeto que beneficiasse a PGM, que havia acabado de dar parecer contrário à mudança de zoneamento do Angeloni, projeto que tinha sido aprovado por unanimidade pela Câmara. "Temos que separar as coisas: é preciso entender que realmente teremos problemas se não houver mais funcionários na Procuradoria."

Fonte: Folha de Londrina