UGT e centrais sindicais fazem paralisação nacional no dia 11 de julho


A União Geral dos Trabalhadores (UGT), em conjunto com as centrais sindicais (CGTB, CSB, CTB, CUT, CSP, FS e NCST) e os movimentos sociais, está organizando o Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilização, que mobilizará o país inteiro no próximo dia 11 de julho.

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (25), na sede da UGT, em São Paulo, as centrais definiram a pauta do Dia em defesa dos trabalhadores brasileiros:

- Fim do fator previdenciário

- Saúde

- Educação

- 40 horas semanais

- Melhoria do transporte público

- Contra a PL 4.330, sobre a terceirização

- Reforma Agrária

- Contra leilões do petróleo

O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, reconheceu que as bandeiras empunhadas pelos estudantes nas últimas manifestações são defendidas há muito tempo pela UGT e pelas demais centrais sindicais e movimentos sociais.

Patah afirmou, ainda, que o movimento espontâneo nascido na base e nas ruas de todo o país reflete o sentimento comum de toda a sociedade e lembra que as centrais não lutam apenas pela garantia dos direitos dos atuais trabalhadores, atua também na defesa dos aposentados que já contribuíram muito com a construção do nosso país e dos estudantes, futuros gestores do Brasil que todos nós queremos. Isto sem falar nas outras bandeiras de luta da central, como as questões que envolvem as mulheres, os trabalhadores rurais e os terceirizados, entre outros.

Ao longo dos próximos dias as centrais devem se reunir para definir as estratégias e metodologias que serão adotados para o Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilização e os subsequentes. As 9h30 dessa quarta-feira, dia 26, a presidente Dilma vai receber no Palácio do Planalto os representantes das centrais sindicais, mas os sindicalistas afirmam que, por enquanto, esta mantida a manifestação do dia 11.

Por Giselle Corrêa, da redação da UGT