UGT amplia enfrentamento ao racismo no mercado de trabalho


A secretaria nacional para Assuntos da Diversidade Humana da União Geral dos Trabalhadores (UGT) promoveu o lançamento da Cartilha de Formação para Debater e Enfrentar o Racismo no Trabalho.

O lançamento que aconteceu durante a realização da 2ª Plenária Nacional das Entidades Filiadas a UGT, realizada em São Paulo nos dia 13 e 14 de agosto foi de fundamental importância para enfrentamento das práticas discriminatórias, pois este instrumento de combate ao racismo foi encaminhado, diretamente, para dirigentes sindicais ugetistas de diversos estados da federação.

Segundo Ana Cristina Duarte, secretária de Diversidade Humana da UGT o momento para distribuir a cartilha dentro da central não poderia ter sido melhor. “Esta foi a melhor oportunidade para a realização do lançamento dessa cartilha, pois hoje nós saímos totalmente vitoriosos já que estamos apresentando o texto para sindicatos ugetistas a nível nacional. Esse conjunto de informações nas mãos de dirigentes sindicais será uma importante ferramenta para promoção de ações afirmativas nos locais de trabalho.”

O documento é fruto de uma parceria entre a UGT, o Inspir (Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial) e o Solidarity Center, organização sem fins lucrativos, ligada à American Institute for Free Labor Development (AFL-CIO) e outras centrais sindicais brasileiras.
Seu lançamento oficial aconteceu na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no início do mês agosto e a formulação da cartilha teve o objetivo servir como uma ferramenta em defesa da classe trabalhadora afrodescendente.

“A cartilha tem um diálogo simplificado para informar os trabalhadores e as trabalhadoras de maneira que eles possam entender, identificar e saber quais providencias tomar caso houve qualquer tipo de discriminação, seja por sexo, religião ou classe social. Nela a pessoa encontra informações sobre legislações específicas, sobre as convenções da OIT (organização Internacional do Trabalho), além de contemplar, na íntegra, o Estatuto da Igualdade Racial,” explica Ana Cristina.

Fonte: UGT