Uma servidora que preferiu não se identificar informou que a proposta da secretaria é iniciar uma nova escala a partir do dia 1º de outubro. "Eles querem implantar essa escala de revezamento e redução de jornada para compensar nos sábados e domingos. Isso vai diminuir o número de funcionários durante a semana quando a demanda é bastante grande", comentou.

Os profissionais também são contrários à proposta de antecipar o horário de fechamento da farmácia das 23h para 19h. Os farmacêuticos seriam dispensados e um funcionário do turno seria deslocado para fazer a medicação dos pacientes, o que caracteriza uma sobrecarga de trabalho.

Segundo a servidora, já foram feitas tratativas com o secretário de Saúde, mas elas não tiveram resultado. "Nós estamos tentando negociar com o secretário e tivemos reunião com ele [Francisco Eugênio de Souza] em fevereiro. Fizemos o convite para que ele viesse até a unidade para ver como é a demanda e até hoje não recebemos essa visita. É bem complicado, aqui é tudo por imposição", disse.

Na manhã desta quarta-feira, os profissionais ainda receberam a informação que a central de coletas do posto está sem kits e novos materiais só devem chegar em 20 dias. O atendimento não está prejudicado no posto de saúde, pois funcionários de outros turnos estão com faixas e cartazes em frente à unidade, na Avenida Eugênio Gayon.

A reportagem tentou contato com o secretário Francisco Eugênio de Souza, mas ele não atendeu ao celular e não estava na prefeitura até as 8h30.

Fonte: londrina.odiario.com