A Companhia Municipal de Habitação (Cohab) de Londrina foi obrigada a mudar a proposta de Plano de Demissão Voluntária (PDV) após registrar baixa procura de funcionários. Iniciado no dia 2 de setembro, o programa teve a adesão de apenas três pessoas. A maioria dos servidores não concordava com os Ãndices dos benefÃcios. Com a mudança, o novo prazo para cadastro ficou para esta sexta-feira (4).
O órgão quer atingir os 19 funcionários já aposentados pelo INSS, mas que ainda estão em atividades na companhia. O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de Londrina (Sintracom) se reuniu com o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) para pedir reestruturação da proposta, que inicialmente previa 65% do percentual dos que têm direito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ou o pagamento de oito vezes o salário atual.
Atendendo a reivindicação, a Cohab alterou os números para 70% do FGTS e 8,6 vezes o salário dos funcionários. O incremento representa quase 7,5%. "A pedido do prefeito fizemos a alteração. Claro que gostarÃamos de atender o Sintracom, mas a prefeitura e a Cohab chegaram no limite. Se é satisfatório ou não é difÃcil mensurar, mas representa uma motivação a mais para a adesão", apontou o diretor administrativo da Cohab, Claudemir Vilalta.
A Cohab pretende acabar com o déficit financeiro de cerca de R$ 200 mil mensais. Os salários dos 19 profissionais representam aproximadamente, segundo ele, R$ 180 mil por mês. "Com isso, já terÃamos praticamente um equilÃbrio financeiro", disse.
Vilalta ressaltou que a companhia vem realizando uma série de ações para conter as despesas, como a dispensa de pessoal terceirizado da cozinha que atuava como motorista e economia nas contas de água e luz. "Nós precisamos fazer essa redução, não podemos trabalhar mais no vermelho", afirmou.
Fonte: londrina.odiario.com