A VERDADE SOBRE O AUMENTO NO VALOR DA FOLHA DE PAGAMENTO


Nos últimos dias a imprensa londrinense tem divulgado informações sobre um suposto aumento de 100 milhões, ou 34,5%, no valor das despesas com o funcionalismo público municipal.

Nas entrevistas dadas pelo Prefeito, pelo Controlador do Município e pelo Secretário de Gestão Pública, diversas foram as justificativas dadas para o “aumento” nos gastos com os servidores. A “concessão de reajustes salariais”, a “reestruturação no quadro de pessoal”, as “promoções”, o “pagamento do anuênio”, o “PCCS do Magistério”, enfim, toda sorte de fatores foram citados.

A verdade surgiu num debate realizado pela Rádio CBN. Em entrevista, o Assessor Técnico da Secretaria de Fazenda João Carlos Peres explicou que a verdade é que a prefeitura mudou a apresentação dos dados com os gastos com pessoal.

De acordo com João Carlos Peres, a partir deste ano, o Tribunal de Contas do Estado determinou que o valor gasto com as aposentadorias fosse somado junto com as despesas com a folha de pagamento.

Na verdade, o aumento da folha de pagamento deste ano gira em torno de 30 milhões, ou seja, bem abaixo do que foi anunciado e totalmente dentro do previsto e do programado.

E uma boa parte desse valor se deve ao aumento no quadro de pessoal, ou seja, a contratação de quase 800 funcionários para a Saúde e para a Educação.

Essa nova forma de cálculo já foi pauta de uma reunião do Presidente do Sindserv com o Prefeito de Londrina. Nessa reunião, o Prefeito, acompanhado de seus secretários e assessores, afirmou que as contas do município, em relação aos servidores, estavam totalmente dentro do planejado e que a determinação de alteração na apresentação dos dados, com a inclusão do pagamento dos aposentados, havia partido do Tribunal de Contas.

Para finalizar, esclarecemos ainda que a folha de pagamento dos aposentados é custeada com recursos dos fundos de previdência, ou seja, é custeada com recursos dos servidores e das contribuições previdenciárias obrigatórias do empregador que, neste caso, é a Prefeitura de Londrina.