Na tentativa desesperada de conter despesas, na última quinta-feira (17), mais uma decisão tomada em gabinete, através da C.I. Circular nº 229 da Secretaria de Educação, deixou professores da rede municipal de ensino revoltados.
O decreto, SOB O ARGUMENTO DE REDUÇÃO DE HORAS EXTRAS, determina a retirada de professores que atuam em atividades essenciais no processo de ensino/aprendizagem do aluno, como: aulas de reforço escolar, laboratórios de informática, lÃngua Inglesa, aulas de leitura e contos na biblioteca, auxiliares de supervisão escolar e outras atividades complementares ofertadas aos alunos da rede municipal de educação.
Graças a essa decisão “técnica”, mais de 30 mil crianças que estudam nas escolas municipais terão a qualidade do ensino ofertado, comprometida pela precarização do número de profissionais necessários à execução da tarefa de educar.
Neste sentido ainda foram prejudicados mais de 3000 (três mil professores) que veem suas condições de trabalho piorar cada vez mais, com a falta de tempo para pesquisas, preparação de aulas/atividades, correção de trabalhos/provas e outras responsabilidades relacionadas à função.
O Sindserv alerta que esta situação deve ser repensada e que decisões que afetam milhares de vidas diretamente não podem ser tomadas de forma unilateral, intempestiva e autoritária, sem a discussão com professores, diretores e supervisores.
Ações deste porte desrespeitam aqueles que há décadas contribuÃram para a excelência do ensino público municipal, prejudicando o planejamento de curto, médio e longo prazo.
SINDSERV-LD