Os professores da rede estadual de ensino em Londrina farão três dias seguidos de protestos – um deles de total paralisação das atividades. A decisão foi tomada em assembleia da APP-Sindicato, em Curitiba, no último sábado (22). A categoria retoma a campanha salarial 2014 e aproveita para cobrar inúmeros benefÃcios em atraso aos profissionais, como o reajuste do piso nacional e implementação dos 33% da hora-atividade.
O presidente da APP-Sindicato em Londrina, Antônio Carlos Gonçalves, destacou nesta segunda-feira (24) que embora os trabalhadores no Estado não tenham aceitado a proposta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para greve de três dias, a categoria seguir continuar mobilizada.
Nos dias 17 e 18 serão realizados atos de cobrança ao Estado e no dia 19 do próximo mês será feito um protesto em Curitiba, com ônibus em caravana sentido ao Centro CÃvico. Também entra em negociação os projetos de lei que regulamentam a saúde do funcionalismo. O primeiro deles é a proposta do Instituto Paranaense de Saúde (IPESaúde), que substituiria o atual Sistema de Assistência à Saúde (SAS), e o segundo da criação da PolÃtica Estadual de Atenção Integral à Saúde dos Trabalhadores da Administração Pública do Estado.
Os professores, segundo o presidente da APP-Sindicato em Londrina, deverão continuar com a realização da hora-atividade, pelo menos em um dia da semana. Os alunos são dispensados uma hora antes do fechamento da aula, no quinto perÃodo, para a organização dos docentes. A próxima assembleia da categoria ocorre no dia 29 de março.
"Na verdade a nossa pauta completa hoje tem mais de 50 itens de cobrança. Com a campanha salarial, a gente elege alguns pontos que abrangem todas os profissionais", destacou Gonçalves.