"Nós vamos procurar encontrá-los nos atos públicos em Londrina e também durante as visitas do governador na região para cobrar nossa pauta", destaocu o presidente da do núcleo regional de Londrina da APP-Sindicato, Antônio Marcos Gonçalves.

Ele apontou que no próximo dia 12, os professores em Londrina realizam uma assembleia para sacramentar a paralisação, a ser deflagrada por tempo indeterminado. "É mais um encontro para reafirmar nosso calendário. É uma assembleia informativa, dizer para os professores como está o cenário. Não é algo deliberativo", comentou.

Em abril, a categoria empregou três dias seguidos de movimentação, com uma paralisação total das atividades no dia 19. A pressão, no entanto, não surtiu resultados efetivos. "Fomos chamados para uma rodada de negociação. Mas o governador não se sensibilizou o suficiente para destravar a pauta", avaliou.

Gonçalves ainda colocou que os professores estão dispostos a negociar. "A responsabilidade é total dele [Richa]. A qualquer anúncio do governo, com algo propositivo, a greve pode ser suspensa", disse. A categoria reivindica a aplicação de 1/3 da jornada de trabalho para a hora-atividade; a implantação do Piso Nacional para o professor, que daria um mínimo de reajuste de 8,32%; reajuste do índice do Piso Regional de 7,34% para os funcionários das escolas; pagamento de promoções e progressões em atraso; melhorias na saúde dos servidores públicos, que consideram o atendimento precário.